sábado, 27 de fevereiro de 2010

'- andas a sonhar? com o que sonhas?
- eu. tu. numa praia a comer rissóis.
- olha... isso era do melhor. um dia, levo-te à praia e levo rissóis também. prometo.
- promete!
- prometo. depois do vento... e a nossa casa?
- pode ser na praia também?
- porque não? o meu professor de biologia diz que não é um bom local... mas qualquer um que nós queiramos o é. o que tem a praia para ti, amiga?
- tem amor. o céu, a areia e o mar... a tocarem-se os três. a formarem o triângulo amoroso mais perfeito de sempre. e nunca ninguém repara, porque toda a gente acha que os triângulos amoros são uma coisa má.
- eu quero isso. que seja na praia então. a mim falta-me... harmonia. e a ti o que te falta? pouco ou nada?
- pouco.
- onde se encontra esse pouco?
- na praia. temos de voltar à praia, todos os dias. para eu encontrar o que me falta, mas desta vez levamos rissóis.
- que seja, que nunca te falte nada. alguns rissóis específicos?
- camarão. gosto mais dos de camarão.
- sabes, também preciso disso.
- disso o quê?
-camarão. falta-me camarão.

(sabes? falta a toda a gente um bocadinho de camarão e ninguém repara. é como o triângulo amoroso que a praia forma...)'


Madame Hollywood
Quem me olhar com alguma atenção consegue reparar que continuo petrificada neste pedaço de vida. Entretanto, ao tentar sair desta estrada, vou adorando as coisas boas que me restam.. mas, isto fingindo que não me importo de continuar á espera (quer dentro, quer fora destas quatro paredes) que me apareças sem ser apenas num cheiro, numa música; nestas lembranças que teimam em não ficar fechadas, quietinhas, arrumadas. Se é para ires, que vás logo; não demores, não faças cerimónia! A porta está aberta e a ordem foi tua. Está na hora, sai. E deixa entrar quem queira.
Estou exausta. De não saber para onde me virar e acabar por me virar sempre para o mesmo. Preciso de uma alma nova.


Madame Hollywood, 7.
'o amor não é o que idealizamos, mas antes o que construimos. e a magia de um amor construído reside nos mais pequenos gestos; está em tudo o que fazemos e dizemos. é muito mais fácil encontrar do que as pessoas imaginam. para que isso aconteça é preciso que os dois queiram, que os dois acreditem, que os dois consigam olhar para o amor da mesma maneira e para o futuro com os mesmos olhos. e é preciso que tanto um como o outro percebam o quanto o amor é importante na existência. é preciso dar espaço ao amor, encontrar-lhe um lugar na nossa vida. e tu nunca soubeste dar esse espaço, encontrar o tal lugar.' Maria Rebelo Pinto





Madame Hollywood, 6.

domingo, 21 de fevereiro de 2010


Quem me dera ser outra para que não pudesses mais perseguir-me até em sonhos. Não é só nos momentos vazios que me afrontas; é também nos mais lotados de gente e de barulho.. estás lá sempre. Vou começar a contar os dias em que não te esqueço até não me lembrar mais de ti. Começa agora, 1.



Madame Hollywood
Um dia percebo de onde surge a estúpida necessidade das pessoas se meterem na vida de outros, de estarem constantemente a mensionar o: "acho que...", "na minha pinião...", "o melhor para ti é...", "eu sei que...". Enquanto não perceberem que cada um tem a sua vida, que uma situação vivida ou não, não é igual a outra, ninguém é verdadeiramente feliz. Estando de um lado ou de outro, acaba sempre por haver arrependimento, ou porque acabamos por ter determinadas atitudes em prole do que nos foi aconselhado, ou mesmo de quem aconselhou, que foi o menos correcto. O certo é que cabe a cada pessoa dar importância ou não ao que é alvitrado. Temos de ter noção, que a única pessoa que percebe na sua plenitude uma determinada situação é a pessoa que está em causa. Apesar de muitas vezes não haver má intenção por partes dos chamados alvitreiros, na maioria das situações só induzem a erro.
Acho que já é altura de pensarmos pelas nossas cabeças e deixarmos de viver a vida dos outros.
Vou começar por deixar de parte as boas intenções.

Izzie

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Goo goo dolls - Iris

Izzie

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Três e um

Izzie