terça-feira, 24 de novembro de 2009


E quando me apercebi, lá estavamos nós, no sitio do costume, na posição do costume.
Iluminados pela lua, e pelas poucas estrelas que havia no céu, como sempre. A partida, nada teria mudado, a não ser eu. Tu lá estavas, com as mesmas expressões, os mesmos gestos, as mesmas reacções. Até que, num acto de impulsividade (ou não), me agarras no rosto e me beijas; como se nada tivesse mudado para ti nestes ultimos tempos. Tu e eu, ali... Mas desta vez nada foi igual, com um acto de frieza e impulsividade afastei-te.
Agora tudo está diferente, não penses que não te quero, que não te adoro, que não me fazes falta, que não te dou importância. Nada disso! Eu adoro-te, fazes-me falta, bastante. Cada vez mais... Apenas com o tempo me apercebi que não era esse o caminho a seguir, que não era esse o futuro correcto para nós, que talvez não seja assim que vamos ficar para sempre. Talvez... Apesar de estares a ser substituido afectivamente na minha vida, não quer dizer que te deixe, que te ignore, continuas a ser aquele, aquele sempre especial.

Adoro-te. Desculpa.


Izzie

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